November 16, 2024 at 11:00 on Embankment (Murais do Cais Gás - Arte urbana, Lisboa) there will be a 🏃 Charity run "Emigration for Action"
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Hoje é 9 de setembro, 14h30. Como todos os sábados, realizamos o 23º encontro semanal em frente à Embaixada da Rússia em Lisboa.
Em 8 de setembro de 1941, começou o cerco de Leninegrado (hoje San Petersburgo) pelas forças armadas nazis. O cerco durou 2.5 anos. Cerca de 17 mil civis foram mortos em bombardeios, e mais de 600 mil morreram de fome. Foi um período terrível, as pessoas chegaram a comer cola de papel de parede para sobreviver. Houve casos de canibalismo.
Durante estes anos terríveis, os dirigentes do partido comunista soviético viviam fora da cidade, comiam carne, salsichas, peixe e bebiam vinho. O Estaline pensava que a cidade ia ser invadida pelos alemães e queria evitar que os inimigos possam aproveitar dos alimentos. Por isso ele ordenou que fossem retirados os alimentos e recursos valiosos da cidade. Mas os habitantes ficaram.
Este comportamento é comum entre ditadores. Esta semana, foi revelado um esquema de recrutamento de cubanos para participar na guerra na Ucrânia. Eles assinavam contratos em russo e, ao chegar à Rússia, tinham os passaportes confiscados e eram enviados para a linha de frente. Como foi revelado pela fundadora da iniciativa cidadã da liberação da Cuba, Rosa Maria Payá, nenhum militar cubano pode sair da ilha sem permissão das autoridades. Isto significa que o regime de Miguel Díaz-Canel colabora com o regime de Putin, apesar das negações do governo cubano.
O Centro "Dossier" divulgou esta semana documentos onde foram desvendados os planos de Putin para assumir o controle em países da Europa do Leste. Muitos países estão a perceber agora que a cooperação com Putin só lhes traz problemas, e o primeiro-ministro da Arménia, Nikol Pashinyan, admitiu que dependência da Rússia foi um erro estratégico.
Recentemente, Lukashenko, presidente da Belarus, tentou acelerar o processo de retorno de cidadãos belarusos ao país. Agora, eles não podem obter passaportes, emitir procurações ou obter documentos oficiais em consulados estrangeiros. Eles precisarão voltar à Belarus para qualquer trâmite administrativo. Já há algum tempo, ele avisou que os belarusos podiam voltar ao país se pedissem desculpas e colaborassem como regime. Mas o retorno muitas vezes significa prisão e tortura, como aconteceu com Roman Protasevich. O avião em que ele con ele namorada transportava foi ameaçado e forçado a aterrar. Os dois foram provavelmente torturados e forçadoo ele a colaborar com Lukashenko.
Pedimos às autoridades de Portugal e de outros países que ajudem os cidadãos belarusos nessa situação, facilitando a obtenção dos documentos necessários para permanecer legalmente nos países de residência.