December 28, 2024 at 14:30 on Embassy of Russia (Rua Visconde de Santarém 71, Lisboa) there will be a 🙋 91th Weekly protest

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4 novembro, 2023 ⏱ 14:30
, 📍 Rua Visconde de Santarém 69, Lisboa

Hoje é dia 4 de novembro e estamos em frente à Embaixada da Rússia em Lisboa.

Na semana passada, falamos do Holocausto iniciado por Hitler e do Grande Terror do Estaline. Ultimamente, as notícias que nos chegam da Rússia fazem-nos lembrar esses tempos.

No dia 28 de outubro, na cidade de Khasavyurt, na república do Daguestão, os habitantes locais dirigiram-se a um hotel, acreditando que ali se tinham instalado refugiados israelitas, e apedrejaram o edifício. A polícia permitiu que a multidão verificasse os passaportes dos hóspedes e, em seguida, apareceu um aviso no edifício declarando que a entrada estava proibida aos judeus.

No dia seguinte, em Makhachkala, uma multidão invadiu o aeroporto e correu para a pista onde tinha aterrado um voo de Telavive. A polícia ofereceu aos manifestantes a possibilidade de escolherem quem iria verificar os documentos de identidade dos passageiros. Vários israelitas que se encontravam no voo tiveram de ser evacuados de helicóptero. Mais tarde as forças especiais dispersaram as pessoas e foi aberto um inquérito sobre desordem em massa.

O porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, classificou os motins no Daguestão como "o resultado de uma interferência exterior" e de "influência da informação".

Ao mesmo tempo, Vladimir Putin fez recentemente piadas sobre Anatoly Chubais, o antigo diretor da Rusnano, um funcionário público, que deixou a Rússia para Israel. Depois do ataque do Hamas de 7 de outubro, os propagandistas de Putin gozaram com os russos que se tinham mudado para Israel.

Segundo a ativista dos direitos humanos Tatyana Lokshina, as tentativas de pogroms em Makhachkala, tal como o motim falhado de Prigozhin, antigo chefe do grupo paramilitar Wagner, demonstram a fragilidade do governo russo.

Esta semana, o funcionário sul-coreano Yoo Sang-bum revelou que um milhão de projéteis de artilharia foram enviados da Coreia do Norte para a Rússia. Supostamente, em troca, os engenheiros russos estão a ajudar a Coreia do Norte a melhorar o satélite militar deles. Surgiram também informações sobre possíveis entregas de mísseis balísticos.

A Associated Press refere que o grupo Hamas já utilizou armas norte-coreanas na guerra contra Israel.

Também esta semana, o canal de propaganda russo Russia Today transmitiu uma entrevista com Musa Abu Marzouk, membro do politburo do Hamas, uma organização reconhecida como terrorista em vários países. Ele afirmou que cerca de 500 kilómetros de túneis foram construidos na Faixa de Gaza para proteger os combatentes do Hamas dos ataques aéreos e para ajudar nos combates. Ele acrescentou também que a segurança dos civis na Faixa de Gaza deveria ser gerida pela ONU.

Em outubro, o Presidente dos EUA, Joe Biden, pediu ao Congresso que chegasse a um acordo sobre um pacote de ajuda de 105 mil milhões de dólares a Israel, à Ucrânia e aos outros aliados. Até agora, a Câmara dos Representantes só aprovou um projeto de lei de ajuda a Israel no valor de 14 mil milhões de dólares.

No dia 26 de outubro, o Ministro dos Negócios Estrangeiros lituano, Gabrielius Landsbergis, afirmou que foram entregues à Ucrânia cerca de 300 mil projéteis de artilharia em proveniência dos países da UE e que isso estava por trás do plano de fornecer 1 milhão de munições até março de 2024.

Gostaríamos de recordar que os defensores ucrânianos impediram o Putin de invadir outros países que ele planeava atacar após a tomada de Kiev. Ajuda à Ucrânia significa salvar as vidas não só dos ucranianos, mas também dos cidadãos de outros países que o Putin ainda planeia atacar.

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