November 23, 2024 at 14:30 on Embassy of Russia (Rua Visconde de Santarém 71, Lisboa) there will be a 🙋 86th Weekly protest
From the confiscation of books by authors supporting Ukraine till the death penalty. Falsification of the referendum and shelling of Donetsk by Russian special services.
Desde a apreensão de livros de autores que apoiam a Ucrânia até à pena de morte. A falsificação do referendo e o bombardeamento de Donetsk pelos serviços de segurança russos.
Está a ver as notícias da manifestação semanal em frente à embaixada russa em Lisboa. Hoje, 23 de dezembro, 14:30.
No dia 18 de dezembro, o Serviço Federal de Supervisão Financeira da Federação Russa colocou o conhecido escritor russo, autor de ensaios historicos e de varios romances populares, Boris Akunin, na lista de terroristas e extremistas.
No dia 14 de dezembro, no programa de televisão do propagandista Vladimir Solovyov, o deputado Andrei Gurulev do partido Rússia Unida, chamou a Akunin um "inimigo" que deve ser "destruído". E, poucos dias antes, no dia 11 de dezembro, Gurulev sugeriu voltar a aplicar a pena de morte para combater os "inimigos internos". Outro escritor e poeta, Dmitry Bykov, cujos livros foram suspensos juntamente com os livros de Akunin, sugeriu no programa "Breakfast Show" que se tratava de uma vingança pelo seu apoio à Ucrânia. Segundo Bykov, o famoso diretor de filmes e agora propagandista russo Nikita Mikhalkov ganhou dinheiro com as adaptações cinematográficas dos livros de Akunin, mas agora, sob o pretexto de serem extremistos, estes livros estão a ser confiscados às editoras. Podemos lembrar-nos dos auto-da-fé dos livros na Alemanha nazi em 1933. Foram as associações de estudantes e de jovens que organizaram e queimaram os livros, acusando os Judeus de serem os inimigos internos. Durante a ação, estudantes, professores e dirigentes locais do Partido Nazi queimaram dezenas de milhares de livros de autores perseguidos. Vladimir Osechkin, um activista de direitos humanos publicou, no dia 18 de dezembro, uma entrevista com o ex-major da direção geral de informação das Forças Armadas russas, Igor Salikov, que tem estado envolvido em operações no território da Ucrânia desde o início da guerra em 2014. Ele contou como os resultados do chamado referendo em Donetsk foram falsificados e como os próprios separatistas bombardearam Donetsk para depois culparem o exército ucraniano. Naquela altura, estas tarefas foram atribuídas pelo assessor do Presidente russo, Vladislav Surkov. O chefe do departamento de investigação de crimes de guerra do Gabinete do Procurador-Geral da Ucrânia, Yuriy Belousov, disse na Radio Svoboda (Radio LIberty) que Salikov tinha prestado "importantes testemunhos, alguns dos quais já foram confirmados e são relacionados com a invasão de 24 de fevereiro de 2022". No dia 20 de dezembro, quando se celebra o "dia da policia politica", Osechkin apelo ao FSB a prender Putin e a sua junta e a devolver o poder à democracia e o povo. No final, gostaríamos de apresentar a associação política "Civic Council". O programa da associação inclui o fim da guerra na Ucrânia, a retirada das tropas para além das fronteiras de 1991, a entrega a um tribunal as pessoas envolvidas em crimes de guerra e o pagamento de indemnizações para a Ucrania. Uma parte importante do programa prevê a reconstituição do país com base num governo autónomo, incluindo a libertação dos próprios russos da repressão do centro federal. A associação prevê libertar os presos políticos, remover as antigas elites do poder e proteger as armas nucleares russas juntamente com os observadores internacionais. Para tornar isso possível, estão a reunir o Batalhão Siberiano como parte da Legião Internacional das forças armadas ucranianas.O Civic Council está a pedir apoio. Link na descrição.
Civic Council:
civiccouncil.info
Nossas atividades no site:
adrl.pt
From the confiscation of books by authors supporting Ukraine till the death penalty. Falsification of the referendum and shelling of Donetsk by Russian special services.
You are watching the news from the weekly protest in front of the Russian Embassy in Lisbon. Today is December 23, 14:30.
On December 18, Rosfinmonitoring added the writer Boris Akunin to the list of terrorists and extremists.
On December 14, during propagandist Vladimir Solovyov's show, United Russia party deputy Andrey Gurulev called Akunin an "enemy" who needs to be "destroyed". And on December 11, Gurulev suggested bringing back the death penalty to fight "internal enemies". Writer Dmitry Bykov, whose books were suspended along with Akunin's, said on the "Breakfast Show" that this was revenge for their support of Ukraine. According to him, director-turned-propagandist Nikita Mikhalkov profited from Akunin's book film adaptations. Now these books are seizing from publishers under the guise of extremist literature. This recalls how in 1933 in Germany, books were burned. The burnings were organized and executed by student and youth organizations. The underlying thesis stated that the enemy was the Jew. Tens of thousands of books by persecuted authors were burned by students, professors, and local Nazi party leaders. On December 18, Vladimir Osechkin published an interview with former GRU Major Igor Salikov, who had been involved in operations in Ukraine since the war began in 2014. He described how the results of the so-called Donetsk referendum were falsified and how separatists shelled Donetsk themselves, later blaming the Ukrainian army. He also mentioned that tasks were assigned by Vladislav Surkov, an assistant to the Russian president. Yuriy Belousov, head of the Department for Investigating War Crimes at the General Prosecutor's Office of Ukraine, stated on Radio Svoboda that Salikov provided "important testimonies, some of which have already been confirmed, related to the invasion of February 24, 2022." On "Feigin Live" on December 20, Chekist Day, Osechkin called on FSB agents to arrest Putin and his junta, and restore democracy and people's power. Finally, we would like to talk about the political union "Civic Council". Their program includes ending the war in Ukraine, withdrawing troops to 1991 borders, handing over those involved in war crimes to a tribunal, and organizing compensation payments to Ukraine. A key part of their program is rebuilding the country based on self-governance, including freeing Russians from federal oppression. They plan to release political prisoners, conduct lustration, and with international observers, secure nuclear weapons. To make this possible, they are forming the Siberian Battalion as part of the international legion of the Armed Forces of Ukraine.The Civic Council asks for support. Link in the description.
Civic Council:
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