16 novembro, 2024 às 11:00 na Aterro (Murais do Cais Gás - Arte urbana, Lisboa) haverá 🏃 Corrida de beneficência "Emigration for Action"
Desde a apreensão de livros de autores que apoiam a Ucrânia até à pena de morte. A falsificação do referendo e o bombardeamento de Donetsk pelos serviços de segurança russos.
Desde a apreensão de livros de autores que apoiam a Ucrânia até à pena de morte. A falsificação do referendo e o bombardeamento de Donetsk pelos serviços de segurança russos.
Está a ver as notícias da manifestação semanal em frente à embaixada russa em Lisboa. Hoje, 23 de dezembro, 14:30.
No dia 18 de dezembro, o Serviço Federal de Supervisão Financeira da Federação Russa colocou o conhecido escritor russo, autor de ensaios historicos e de varios romances populares, Boris Akunin, na lista de terroristas e extremistas.
No dia 14 de dezembro, no programa de televisão do propagandista Vladimir Solovyov, o deputado Andrei Gurulev do partido Rússia Unida, chamou a Akunin um "inimigo" que deve ser "destruído". E, poucos dias antes, no dia 11 de dezembro, Gurulev sugeriu voltar a aplicar a pena de morte para combater os "inimigos internos". Outro escritor e poeta, Dmitry Bykov, cujos livros foram suspensos juntamente com os livros de Akunin, sugeriu no programa "Breakfast Show" que se tratava de uma vingança pelo seu apoio à Ucrânia. Segundo Bykov, o famoso diretor de filmes e agora propagandista russo Nikita Mikhalkov ganhou dinheiro com as adaptações cinematográficas dos livros de Akunin, mas agora, sob o pretexto de serem extremistos, estes livros estão a ser confiscados às editoras. Podemos lembrar-nos dos auto-da-fé dos livros na Alemanha nazi em 1933. Foram as associações de estudantes e de jovens que organizaram e queimaram os livros, acusando os Judeus de serem os inimigos internos. Durante a ação, estudantes, professores e dirigentes locais do Partido Nazi queimaram dezenas de milhares de livros de autores perseguidos. Vladimir Osechkin, um activista de direitos humanos publicou, no dia 18 de dezembro, uma entrevista com o ex-major da direção geral de informação das Forças Armadas russas, Igor Salikov, que tem estado envolvido em operações no território da Ucrânia desde o início da guerra em 2014. Ele contou como os resultados do chamado referendo em Donetsk foram falsificados e como os próprios separatistas bombardearam Donetsk para depois culparem o exército ucraniano. Naquela altura, estas tarefas foram atribuídas pelo assessor do Presidente russo, Vladislav Surkov. O chefe do departamento de investigação de crimes de guerra do Gabinete do Procurador-Geral da Ucrânia, Yuriy Belousov, disse na Radio Svoboda (Radio LIberty) que Salikov tinha prestado "importantes testemunhos, alguns dos quais já foram confirmados e são relacionados com a invasão de 24 de fevereiro de 2022". No dia 20 de dezembro, quando se celebra o "dia da policia politica", Osechkin apelo ao FSB a prender Putin e a sua junta e a devolver o poder à democracia e o povo. No final, gostaríamos de apresentar a associação política "Civic Council". O programa da associação inclui o fim da guerra na Ucrânia, a retirada das tropas para além das fronteiras de 1991, a entrega a um tribunal as pessoas envolvidas em crimes de guerra e o pagamento de indemnizações para a Ucrania. Uma parte importante do programa prevê a reconstituição do país com base num governo autónomo, incluindo a libertação dos próprios russos da repressão do centro federal. A associação prevê libertar os presos políticos, remover as antigas elites do poder e proteger as armas nucleares russas juntamente com os observadores internacionais. Para tornar isso possível, estão a reunir o Batalhão Siberiano como parte da Legião Internacional das forças armadas ucranianas.O Civic Council está a pedir apoio. Link na descrição.
Civic Council:
civiccouncil.info
Nossas atividades no site:
adrl.pt
Desde a apreensão de livros de autores que apoiam a Ucrânia até à pena de morte. A falsificação do referendo e o bombardeamento de Donetsk pelos serviços de segurança russos.
Está a ver as notícias da manifestação semanal em frente à embaixada russa em Lisboa. Hoje, 23 de dezembro, 14:30.
No dia 18 de dezembro, o Serviço Federal de Supervisão Financeira da Federação Russa colocou o conhecido escritor russo, autor de ensaios historicos e de varios romances populares, Boris Akunin, na lista de terroristas e extremistas.
No dia 14 de dezembro, no programa de televisão do propagandista Vladimir Solovyov, o deputado Andrei Gurulev do partido Rússia Unida, chamou a Akunin um "inimigo" que deve ser "destruído". E, poucos dias antes, no dia 11 de dezembro, Gurulev sugeriu voltar a aplicar a pena de morte para combater os "inimigos internos". Outro escritor e poeta, Dmitry Bykov, cujos livros foram suspensos juntamente com os livros de Akunin, sugeriu no programa "Breakfast Show" que se tratava de uma vingança pelo seu apoio à Ucrânia. Segundo Bykov, o famoso diretor de filmes e agora propagandista russo Nikita Mikhalkov ganhou dinheiro com as adaptações cinematográficas dos livros de Akunin, mas agora, sob o pretexto de serem extremistos, estes livros estão a ser confiscados às editoras. Podemos lembrar-nos dos auto-da-fé dos livros na Alemanha nazi em 1933. Foram as associações de estudantes e de jovens que organizaram e queimaram os livros, acusando os Judeus de serem os inimigos internos. Durante a ação, estudantes, professores e dirigentes locais do Partido Nazi queimaram dezenas de milhares de livros de autores perseguidos. Vladimir Osechkin, um activista de direitos humanos publicou, no dia 18 de dezembro, uma entrevista com o ex-major da direção geral de informação das Forças Armadas russas, Igor Salikov, que tem estado envolvido em operações no território da Ucrânia desde o início da guerra em 2014. Ele contou como os resultados do chamado referendo em Donetsk foram falsificados e como os próprios separatistas bombardearam Donetsk para depois culparem o exército ucraniano. Naquela altura, estas tarefas foram atribuídas pelo assessor do Presidente russo, Vladislav Surkov. O chefe do departamento de investigação de crimes de guerra do Gabinete do Procurador-Geral da Ucrânia, Yuriy Belousov, disse na Radio Svoboda (Radio LIberty) que Salikov tinha prestado "importantes testemunhos, alguns dos quais já foram confirmados e são relacionados com a invasão de 24 de fevereiro de 2022". No dia 20 de dezembro, quando se celebra o "dia da policia politica", Osechkin apelo ao FSB a prender Putin e a sua junta e a devolver o poder à democracia e o povo. No final, gostaríamos de apresentar a associação política "Civic Council". O programa da associação inclui o fim da guerra na Ucrânia, a retirada das tropas para além das fronteiras de 1991, a entrega a um tribunal as pessoas envolvidas em crimes de guerra e o pagamento de indemnizações para a Ucrania. Uma parte importante do programa prevê a reconstituição do país com base num governo autónomo, incluindo a libertação dos próprios russos da repressão do centro federal. A associação prevê libertar os presos políticos, remover as antigas elites do poder e proteger as armas nucleares russas juntamente com os observadores internacionais. Para tornar isso possível, estão a reunir o Batalhão Siberiano como parte da Legião Internacional das forças armadas ucranianas.O Civic Council está a pedir apoio. Link na descrição.
Civic Council:
civiccouncil.info
Nossas atividades no site:
adrl.pt