23 novembro, 2024 às 14:30 na Embaixada da Russia (Rua Visconde de Santarém 71, Lisboa) haverá 🙋 86ª Manifestação semanal
Na sexta-feira passada, o mundo ficou abalado com a notícia da morte de Alexei Navalny numa colónia penal russa.
On Friday, the world was shocked by the news of Alexei Navalny's death in a Russian colony.
He was the most prominent figure among the Russian opposition, and his example of unbreakable will inspired millions of Russians.
His weekly broadcasts "Russia of the Future" gave hope for changes in the country. After another raid by the KGB's successors to destroy the studio from which this program was broadcast, the following happened: we, its viewers, donated for new equipment, Navalny's team quickly restored the studio, and the broadcasts and their investigations against the criminal authority continued. Like a Phoenix.
We have already survived Navalny's death due to poisoning with chemical weapons in 2020. Then, he literally rose from the dead. Thanks to the airplane pilot, who realized in time that it was poisoning and landed the plane. Thanks to the team of doctors, who identified the type of poison by external signs and took the right measures. Thanks to his wife, his team, his supporters, and the global community, he was snatched from the regime's claws. Then, he returned to us. And he avenged his killers by exposing them. Like a Phoenix.
By demonstratively killing his opponents, Putin tries to intimidate millions of Russians. However, Navalny himself said what to do if he is killed:
"Do not give up!.. Remember, we are a huge force, which is under the oppression of these bad guys only because we cannot realize how strong we actually are." Putin continues to kill those who disagree with him due to impunity. To stop this, resistance to the regime must grow. To ensure Alexei's sacrifice was not in vain, it is necessary to make it so that by killing one Navalny, Putin in response gets millions of Navalnys, and each of them fights back with all they can. Like a Phoenix. A very angry Phoenix. Hundreds of political prisoners, essentially hostages, are in the clutches of the terrorist regime in Russia. Their number increases every day. Is there a possibility to return some of them back as active fighters against the regime through exchange? Previously, someone might have said that they would serve their time and be released. Now, even for optimists, it is clear that they will stay in prison until Putin is arrested or destroyed. And the sooner we achieve this, the fewer people he will manage to kill. In many dictatorial countries right now, people are fighting for freedom and asking for help. Dictators convince that this is their internal matter. Today, it is clear to everyone that these are issues of global security. The main battle against Putinism is currently happening in Ukraine. And the best response of the global community would be to provide all the necessary weapons for Ukraine's victory. Alexei was a symbol of freedom. You may consider him your candidate or not, but the fact that he ended up in prison for the truth, for our freedom with you, is undeniable. His legacy is the future of Russia. And it is up to us to decide what it will be. Russia will be free!Na sexta-feira passada, o mundo ficou abalado com a notícia da morte de Alexei Navalny numa colónia penal russa.
Alexei Navalny era a figura mais proeminente da oposição russa e inspirou milhões de russos com o seu exemplo de vontade inflexível.
Os seus programas semanais "A Rússia do Futuro" davam esperança do que as mudanças eram possíveis no país. Depois de mais uma rusga dos herdeiros do KGB para destruir o estúdio a partir do qual o programa era transmitido, acontecia o seguinte: nós, os seus espectadores, doávamos dinheiro para comprar equipamento, a equipa de Navalny reconstruia rapidamente o estúdio e as emissões e as suas investigações contra o governo criminoso continuavam a sair. Voltava a renascer como o Fênix.
Já passámos pela experiência da morte de Navalny devido ao envenenamento por armas químicas em 2020. Depois, ressuscitou literalmente dos mortos. Graças ao piloto do avião que se apercebeu a tempo de que se tratava de um envenenamento e aterrou o avião. Graças à equipa médica que reconheceu o tipo de veneno e tomou as medidas adequadas. Graças à sua mulher, à sua equipa, aos seus apoiantes e à comunidade internacional, foi retirado das garras do regime. Depois voltou para nós. E vingou-se dos seus assassinos, revelando os seus nomes. Voltou a renascer como o Fênix.
Ao assassinar abertamente os seus oponentes, Putin está a tentar intimidar milhões de Russos. No entanto, o próprio Navalny disse o que fazer, caso fosse morto:
"Não desistam! Lembrem-se de que somos uma força enorme que está a ser oprimida por estes tipos maus só porque não nos apercebemos ainda da nossa verdadeira força". Putin continua a matar aqueles que não concordam com ele porque ele ainda tem impunidade. Para acabar com isto, a resistência ao regime tem de crescer. Para que o sacrifício de Alexei não seja em vão, é necessário fazer com que, tendo morto um Navalny, Putin receba em troca milhões de Navalny, e que cada um deles o derrote com tudo o que puder. Como o Fénix. Um Fénix com muita raiva. Centenas de presos políticos, de facto reféns, estão nas garras do regime terrorista na Rússia. O número de presos está a aumentar todos os dias. Haverá alguma possibilidade de trazer algum deles de volta à traves de uma troca, par combater de novo o regime de frente? Antigamente, alguém podia dizer que eles iam cumprir a sua pena e ser libertados. Agora é óbvio, mesmo para os optimistas, que eles ficarão na prisão até que Putin seja preso ou destruído. E quanto mais cedo o conseguirmos, menos pessoas ele poderá matar. Neste momento, em vários países ditatoriais, as pessoas estão a lutar pela liberdade e a pedir ajuda. Os ditadores tentam convencer a comunidade internacional de que se trata de um assunto interno. Mas agora é claro para todos que se trata de questões de segurança mundial. Atualmente, a principal batalha contra o Putinismo está a decorrer na Ucrânia. E a melhor resposta da comunidade internacional será dar à Ucrânia todas as armas necessárias para conseguir a vitória. Alexei era um símbolo de liberdade. Podiam considerá-lo como um candidato vosso ou não, mas o facto de ele ter estado na prisão pela verdade, pela nossa liberdade, é inegável. O legado de Alexei é o futuro da Rússia. E cabe-nos decidir como será este futuro. A Rússia será livre!