16 novembro, 2024 às 11:00 na Aterro (Murais do Cais Gás - Arte urbana, Lisboa) haverá 🏃 Corrida de beneficência "Emigration for Action"
Hoje é sábado, 7 de outubro, são 14h30. Há seis meses que manifestamos todos os sábados junto à Embaixada da Rússia em Lisboa.
Hoje é sábado, 7 de outubro, são 14h30. Há seis meses que manifestamos todos os sábados junto à Embaixada da Rússia em Lisboa.
Neste dia, 7 de outubro de 2006, Anna Politkovskaya, jornalista da Novaya Gazeta, foi morta a tiro no elevador da sua casa em Moscovo.
Anna tinha trabalhado em questões de direitos humanos na Chechénia e tinha descrito de forma emotiva os métodos da chamada operação antiterrorista na Chechénia e a tortura, que já estava a ser usada pelo FSB.Os Chechenos admiravam-na e ouviam as suas opiniões. Anna Politkovskaya participou nas negociações com os combatentes chechenos que ocuparam um teatro moscovite, onde decorria a peça Nord-Ost. Foi também envenenada e retirada de um voo enquanto estava a dirigir-se à Beslan, para negociar com os combatentes chechenos que assaltaram uma escola no dia de ingresso às aulas.
Segundo o tribunal, o seu assassinato foi organizado e executado por nativos Chechenos que agiram em troca de uma recompensa que lhes foi dada por um tenente-coronel da polícia de Moscovo.As investigações jornalisticas de Anna eram peligrosas para Ramzan Kadyrov, que na altura lutava pelo poder na Chechénia. Alguns pensam que o assassinato foi um presente de aniversário sangrento para Vladimir Putin.
Kadyrov sempre ameaçou abertamente os jornalistas. Este verão, Elena Milashina, que substitui a Anna Politkovskaya, foi brutalmente espancada na Chechénia. Há 3 anos, no dia 2 de outubro, uma jornalista, Irina Slavina, fundadora da publicação on-line Koza Press, queimou-se viva em Nizhny Novgorod, perto do edifício do Ministério da Administração Interna, após uma busca no seu apartamento.As investigações da Irina afectavam frequentemente os interesses de pessoas influentes, que tentaram negociar com ela, mas ela sempre recusou compromissos. Para poder continuar a fazer o seu trabalho, ela foi obrigada a demitir-se de várias publicações e a criar a sua própria publicação.
As buscas nas casas dos jornalistas e das figuras da oposição na Rússia de Putin são um instrumento de intimidação. Durante uma busca, derrubam a porta, deitam toda a gente no chão, viram o apartamento da cabeça para baixo e levam tudo o que querem. É basicamente um assalto à mão armada.Numa mensagem publicada antes do seu suicídio no seu perfil do Facebook, Irina escreveu: "Por favor, culpem a Federação Russa pela minha morte". Peter Stano, porta-voz principal dos assuntos externos da União Europeia, exige que se verifique o papel desempenhado pelas forças da ordem russas na decisão de suicidar-se da jornalista.
Os métodos violentos de luta contra a dissidência mostram que o regime não vai desaparecer sozinho. Na segunda-feira, na 5ª conferência do Fórum Rússia Livre, Garry Kasparov, seguindo o lema do fórum "Vitória da Ucrânia - Liberdade da Rússia", apelou à apoiar todas as formas de luta contra o fascismo de Putin. O fórum contou com a presença de representantes das unidades russas que combatam nas forcas armadas ucranianas.
Nós, por nossa vez, tentamos chamar mais Russos que fugiram da Rússia a tomar um papel activo e a participar nas nossas ações políticas para podermos agir sobre uma possível derrota do regime.
Compreendemos que é sempre difícil dar o primeiro passo. Por isso, no dia 9 de outubro, dia do aniversário de John Lennon e de Boris Nemtsov, estamos a realizar uma ação de apoio à nossa petição "Não fiques calado!". Neste dia, pedimos-lhe que faça uma ação simples: uma pequena atividade que será o primeiro passo para uma participação ativa na sociedade civil. Escolha uma das ideias de apoio à ação na descrição deste vídeo ou crie a sua própria iniciativa. O mais importante é agir!
A lista completa de ideias do que você pode fazer está abaixo. Escolha a que mais lhe convier ou crie a sua própria.
1. Encontre uma petição que lhe interesse no change.org, assine-a e compartilhe nas redes sociais.
2. Compre produtos anti-guerra: encontre roupas com estampas anti-guerra ao seu gosto, compre e use-as.3. Escreva em suas redes sociais qual cartaz você usaria em um protesto se houvesse um neste fim de semana.
4. Assine a petiçãochng.it/VqZXXqFzxX e compartilhe o link com a hashtag #НеМолчи.
5. Compre um broche com uma bandeira branca, azul e branca, escreva "Não Fique em Silêncio" nele com uma caneta permanente e coloque-o em sua mochila ou bolsa.
6. Pergunte em seu blog quem está organizando protestos em sua cidade e ofereça ajuda.7. Sugira qual ponto importante deveria ser incluído na constituição da nova Rússia.
8. Complete a frase "Eu gostaria que o governo na Rússia no futuro fosse estruturado como na [insira o nome do país]". Junte-se a nós! Vamos construir juntos uma sociedade civil forte e nova!Hoje é sábado, 7 de outubro, são 14h30. Há seis meses que manifestamos todos os sábados junto à Embaixada da Rússia em Lisboa.
Neste dia, 7 de outubro de 2006, Anna Politkovskaya, jornalista da Novaya Gazeta, foi morta a tiro no elevador da sua casa em Moscovo.
Anna tinha trabalhado em questões de direitos humanos na Chechénia e tinha descrito de forma emotiva os métodos da chamada operação antiterrorista na Chechénia e a tortura, que já estava a ser usada pelo FSB.Os Chechenos admiravam-na e ouviam as suas opiniões. Anna Politkovskaya participou nas negociações com os combatentes chechenos que ocuparam um teatro moscovite, onde decorria a peça Nord-Ost. Foi também envenenada e retirada de um voo enquanto estava a dirigir-se à Beslan, para negociar com os combatentes chechenos que assaltaram uma escola no dia de ingresso às aulas.
Segundo o tribunal, o seu assassinato foi organizado e executado por nativos Chechenos que agiram em troca de uma recompensa que lhes foi dada por um tenente-coronel da polícia de Moscovo.As investigações jornalisticas de Anna eram peligrosas para Ramzan Kadyrov, que na altura lutava pelo poder na Chechénia. Alguns pensam que o assassinato foi um presente de aniversário sangrento para Vladimir Putin.
Kadyrov sempre ameaçou abertamente os jornalistas. Este verão, Elena Milashina, que substitui a Anna Politkovskaya, foi brutalmente espancada na Chechénia. Há 3 anos, no dia 2 de outubro, uma jornalista, Irina Slavina, fundadora da publicação on-line Koza Press, queimou-se viva em Nizhny Novgorod, perto do edifício do Ministério da Administração Interna, após uma busca no seu apartamento.As investigações da Irina afectavam frequentemente os interesses de pessoas influentes, que tentaram negociar com ela, mas ela sempre recusou compromissos. Para poder continuar a fazer o seu trabalho, ela foi obrigada a demitir-se de várias publicações e a criar a sua própria publicação.
As buscas nas casas dos jornalistas e das figuras da oposição na Rússia de Putin são um instrumento de intimidação. Durante uma busca, derrubam a porta, deitam toda a gente no chão, viram o apartamento da cabeça para baixo e levam tudo o que querem. É basicamente um assalto à mão armada.Numa mensagem publicada antes do seu suicídio no seu perfil do Facebook, Irina escreveu: "Por favor, culpem a Federação Russa pela minha morte". Peter Stano, porta-voz principal dos assuntos externos da União Europeia, exige que se verifique o papel desempenhado pelas forças da ordem russas na decisão de suicidar-se da jornalista.
Os métodos violentos de luta contra a dissidência mostram que o regime não vai desaparecer sozinho. Na segunda-feira, na 5ª conferência do Fórum Rússia Livre, Garry Kasparov, seguindo o lema do fórum "Vitória da Ucrânia - Liberdade da Rússia", apelou à apoiar todas as formas de luta contra o fascismo de Putin. O fórum contou com a presença de representantes das unidades russas que combatam nas forcas armadas ucranianas.
Nós, por nossa vez, tentamos chamar mais Russos que fugiram da Rússia a tomar um papel activo e a participar nas nossas ações políticas para podermos agir sobre uma possível derrota do regime.
Compreendemos que é sempre difícil dar o primeiro passo. Por isso, no dia 9 de outubro, dia do aniversário de John Lennon e de Boris Nemtsov, estamos a realizar uma ação de apoio à nossa petição "Não fiques calado!". Neste dia, pedimos-lhe que faça uma ação simples: uma pequena atividade que será o primeiro passo para uma participação ativa na sociedade civil. Escolha uma das ideias de apoio à ação na descrição deste vídeo ou crie a sua própria iniciativa. O mais importante é agir!
A lista completa de ideias do que você pode fazer está abaixo. Escolha a que mais lhe convier ou crie a sua própria.
1. Encontre uma petição que lhe interesse no change.org, assine-a e compartilhe nas redes sociais.
2. Compre produtos anti-guerra: encontre roupas com estampas anti-guerra ao seu gosto, compre e use-as.3. Escreva em suas redes sociais qual cartaz você usaria em um protesto se houvesse um neste fim de semana.
4. Assine a petiçãochng.it/VqZXXqFzxX e compartilhe o link com a hashtag #НеМолчи.
5. Compre um broche com uma bandeira branca, azul e branca, escreva "Não Fique em Silêncio" nele com uma caneta permanente e coloque-o em sua mochila ou bolsa.
6. Pergunte em seu blog quem está organizando protestos em sua cidade e ofereça ajuda.7. Sugira qual ponto importante deveria ser incluído na constituição da nova Rússia.
8. Complete a frase "Eu gostaria que o governo na Rússia no futuro fosse estruturado como na [insira o nome do país]". Junte-se a nós! Vamos construir juntos uma sociedade civil forte e nova!