27 julho, 2024 às 14:30 na Embaixada da Russia (Rua Visconde de Santarém 71, Lisboa) haverá 🙋 69ª Manifestação semanal

🙋 43ª Manifestação semanal

27 janeiro, 2024 ⏱ 14:30
Embaixada da Russia, 📍 Rua Visconde de Santarém 69, Lisboa

A paz e os direitos humanos são indesejáveis para as autoridades russas. Como é que os Russos podem defender as suas escolhas?

Está a ver as notícias da manifestação semanal em frente à embaixada russa em Lisboa. Hoje, 27 de janeiro, 14h30.

No dia 22 de janeiro soubemos que o Comité Anti-Guerra e as associações dos nossos colegas em Espanha e na França foram declaradas "indesejáveis" na Rússia. No dia 25 de janeiro, o nosso representante participou numa reunião com o advogado russo e ativista dos direitos humanos, Pavel Chikov. Pavel explicou que o conceito de "organização indesejável" é análogo ao de "persona non grata". Na altura da reunião, 128 organizações constavam na lista de organizações indesejáveis, entre elas: Open Russia, Transparency International, World Wildlife Fund, Canal de televisão "Rain".

A parte mais perigosa da Lei N°272-FZ consiste numa punição por repostagens dos conteúdos. As autoridades russas têm programas que monitorizam a Internet em busca das palavras-chave e dos links. Se partilhou uma hiperligação para o sítio Web de uma determinada organização dita "indesejável", se publicou o perfil ou os símbolos destas organizações nas redes sociais, se participou nos eventos ou deixou comentários nos meios de comunicação social: tudo isto é considerado como participação nas actividades desta organização. Primeiro pode ser multado, depois pode ser alvo de um processo penal por participação repetida.

A organização de actividades e o financiamento de uma organização indesejável, incluindo donativos, são imediatamente criminalizados.

As autoridades russas estão a cooperar com países como a Geórgia, a Turquia e a Tailândia. As viagens a estes países, e mais ainda à Rússia, devem ser excluídas. Recorde-se que, para além da perseguição a organizações indesejáveis, nas mãos dos criminosos que estão neste momento no poder na Rússia, existe uma lei sobre as "fake news" relativas ao exército russo e muitas outras formas de colocar alguém na prisão. O sistema baseia-se na intimidação: ao prenderem uma pessoa, intimidam milhares. Porem, a melhor resposta a estas acções seria o aumento do número de pessoas que falem publicamente contra as autoridades russas.

Dmitry Bykov, escritor, jurnalista e oponente russo, expressou no programa Khodorkovsky Live a sua opinão acerca da lei que autoriza a confiscação dos bens dos oponentes na Rússia: "Acham que podem intimidar-nos tirando-nos os nossos bens? Já tiraram-nos a nossa Pátria!"
www.youtube.com/shorts/QXn50CxbMbo

No dia 24 de janeiro, foi publicada uma coluna de Anastasia Sergeeva, uma activista russa. Nela recorda a história da vitória de Svetlana Tikhanouskaya nas eleições presidenciais na Belarus. Conta como o seu marido Siarhei criou um movimento contra a corrupção e como, após a sua detenção, as forças da oposição formaram uma coligação em torno de Sviatlana. Fala também da campanha eleitoral, que chegou a todas as casas através de voluntários. Anastasia fala ainda da criação de uma rede de forças de resistência, mas os seus recursos não foram suficientes para proteger os manifestantes. Anastasia chama a atenção para o facto de, atualmente, os belarusos estarem a investir no Kalinouski Polk e no Corpo de Voluntários da Belarus.
civiccouncil.info/podpis-za-nadezhdina-bez-sobstvennoj-armii-sovest-na-veter/

Na manifestação de 21 de janeiro, em Lisboa, foi lida publicamente uma mensagem do Batalhão Siberiano para todos os participantes. Estão gratos a todos os que já estão a ajudar e encorajam a ajudar os novos voluntários a juntarem-se ao batalhão. Neste momento, o Conselho Cívico, em conjunto com a Freedom Birds for Ukraine, está a recolher fundos para os custos de transporte para levar um novo grupo de voluntários à Ucrânia.

O link está na descrição.
www.paypal.com/donate?campaign_id=7F4CWC6RYGR82

A banda de rock Bi-2, que se opõe à guerra na Ucrânia, foi detida na Tailândia e vai ser deportada para a Rússia.

O líder da banda, Lyova, admitiu publicamente, no ano passado, que apoiava financeiramente as forças armadas ucranianas. Segundo Lyova, outros membros do grupo apoiam-no. A sua posição levou ao cancelamento em massa de concertos dos B-2 em várias cidades russas. Ultimamente os líderes da banda viviam fora da Rússia.

A banda foi detida por questões de violações administrativas na organização de um concerto em Phuket e esperava-se que lhe fosse somente aplicada uma multa. No entanto, o tribunal decidiu deportar a banda e o embaixador russo está

pessoalmente envolvido no processo de deportação para que os membros da banda com passaportes russos sejam enviados para a Rússia.

Ajudem a passar a palavra! Também nós temos de pressionar as autoridades tailandesas para que não seja apenas Serguei Lavrov, o ministro dos negócios estrangeiros russo, a pressioná-las.

Não deixem que pessoas de valor sejam entregues a Putin e enviados para o GULAG! Fonte de informação: o site web de notícias ucraniano (em russo):
www.unian.net/lite/stars/v-rossii-isterika-iz-za-pomoshchi-bi-2-vsu-trebuyut-zapretit-vezd-v-stranu-12466509.html

O perfil da banda B-2 no Spotify:
open.spotify.com/artist/3SXDCIdqI1AR686ukKtKCq

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