7 dezembro, 2024 às 14:30 na Embaixada da Russia (Rua Visconde de Santarém 71, Lisboa) haverá 🙋 88ª Manifestação semanal
🙋 44ª Manifestação semanal
Está a formar-se uma união profissional de agentes estrangeiros, e o que podem fazer os restantes? Da fila da esperança à fila contra Putin.
Está a ver as notícias da manifestação semanal em frente à embaixada russa em Lisboa. Hoje é dia 3 de fevereiro, 14:30.
Esta semana assistimos a mais um exemplo da utilidade da união de forças. O cônsul russo na Tailandia tentou influenciar as autoridades tailandesas para extraditarem para a Rússia os membros da banda de rock Bi-2, que apoia as forças armadas ucranianas. Os músicos foram ajudados por activistas da oposição russa, figuras culturais, advogados e diplomatas oriundos de Israel, da Austrália, da América e de outros países. Nós também ajudámos a atrair a atenção do público. De acordo com a história do político Maxim Kats no canal de Alexander Pluschev, a situação foi milagrosamente resolvida em segurança e todos os músicos, incluindo os que tinham apenas passaportes russos, apanharam um voo para Israel.
www.youtube.com/watch?v=gZ5cSMgTmMw
Segundo Olga Romanova, directora da Fundação "Russia Behind Bars", que interveio no mesmo canal, o sistema de Putin vai agora querer vingar-se e continuará a tentar fazer regressar à força os cidadãos que tinham saido.
www.youtube.com/watch?v=vbCgGrTsBPo
No canal Mediazona, o jornalista Sergei Smirnov falou sobre a nova lei relativa à confiscação de propriedade privada segundo motivos políticos.
www.youtube.com/watch?v=uFpGxv2zRzA
No dia 1 de fevereiro, desarancou em Berlim o congresso dos "agentes estrangeiros". O objetivo do congresso era fornecer aos "agentes estrangeiros" apoio e ajuda. "Trata-se de pessoas designadas pelo regime como inimigos do povo ... por dissidência", disse à Sota a organizadora do congresso, Anastasia Shevchenko.
twitter.com/sotaproject/status/1753372152391176310
O que aconteceu com a banda Bi-2, as novas leis e a experiência da Belarús mostram que não será possível aos Russos esconderem-se no estrangeiro. Aqueles que fecham os olhos ao que está a acontecer e não participam na luta contra o mal que se espalha do nosso país, podem também um dia ficar sem apoio, se se encontrarem numa situação difícil. Lembrem-se da experiência dos sindicatos, ajudem-se uns aos outros, à nossa oposição e, antes de mais, ajudem à Ucrânia.
No dia 31 de janeiro, Boris Nadezhdin, candidato à presidência russa, apresentou à Comissão Electoral Central russa (CEC) as melhores 105 mil das mais de 200 mil assinaturas recolhidas. Houve também uma recolha de assinaturas em Lisboa e no Porto, que nós apoiámos com divulgação de informação e com os nossos passaportes. Não devemos ficar desiludidos com o facto de não terem sido apresentadas assinaturas recolhidas no estrangeiro. A tarefa da CEC não é cumprir a lei, mas sim eliminar os candidatos que Putin não quer, e ele usará qualquer passo em falso.
Se nos lembrarmos dos 24 anos de governo de Vladimir Putin, bem como das eleições presidenciais de 2020 na Belarús, é evidente que Putin não vai abdicar do poder. Porém, é inútil esperar ganhar uma eleição em que os votos são contados pelos criminosos no poder. O principal objetivo da campanha para as próximas pseudo-eleições é deslegitimar o regime.
Junte-se ao apoio e à divulgação da petição "Usurpador", na qual as forças democráticas russas unidas exigem o cumprimento da Resolução 2519 da PACE e o fim dos contactos com as autoridades russas. Ligação na descrição.www.change.org/illegitimate_pt E no dia 17 de março vamos reunir-nos nas assembleias de voto para a ação "Meio-dia contra Putin", que Alexei Navalny também apoiou esta semana. Temos mais uma boa notícia: a campanha de recolha de fundos para os custos de transporte dos novos voluntários do Batalhão Siberiano está encerrada. Obrigado a todos os que participaram.