28 dezembro, 2024 às 14:30 na Embaixada da Russia (Rua Visconde de Santarém 71, Lisboa) haverá 🙋 91ª Manifestação semanal

🙋 80ª Manifestação semanal

12 outubro, 2024 ⏱ 14:30
Embaixada da Russia, 📍 Rua Visconde de Santarém 71, Lisboa

Ildar Dadin morreu perto de Kharkiv. Um adolescente está a ser ameaçado de morte na prisão. Vistos humanitários em Portugal.

Está a ver as notícias da manifestação semanal em frente à embaixada russa em Lisboa. Hoje, 12 de outubro, 14h30.

No dia 6 de outubro chegou a noticia do falecimento na região de Kharkiv do ativista civil russo Ildar Dadin que estava a lutar contra o regime de Putin como membro da Legião "Liberdade Russa".
www.golosameriki.com/a/ildar-dadin-obit/7814667.html

De acordo com a sua estimativa, dez mil rebeldes como ele próprio, teriam sido suficientes para derrubar o regime do Kremlin no final de 2011.
www.youtube.com/watch?v=kuLpLYaUJmU

Em fevereiro de 2023, Ildar estava pronto para se juntar ao Corpo dos Voluntários Russos com a ajuda do Conselho Cívico, mas em junho acabou por cofundar o Batalhão Siberiano. Escolheu para si a alcunha "Gandhi", mostrando o seu apego para o protesto pacífico.
civiccouncil.info/new/vechno-v-stroju/

Considerava que o artigo ilegal ao abrigo do qual passou 1 ano e 2 meses na prisão devia ter o nome de Putin, e não o seu. Depois de ter esgotado as possibilidades de protestos pacíficos, encontrou uma solução prática na luta armada contra criminosos armados.
www.youtube.com/watch?v=kuLpLYaUJmU

Em 7 de outubro, o Conselho do Fórum da Rússia Livre instituiu o Prémio Ildar Dadin para os lutadores inflexíveis que combatem a tirania de Putin.
t.me/forumfreerussia/4721

O político Gennady Gudkov explicou naquele Fórum que a luta armada é travada quando há um Estado que a apoia, porque requer grandes recursos. Disse que o Ocidente e a Ucrânia não estão preparados para dar esse apoio ao movimento da resistência dos Russos que se opõem a Putin.
www.youtube.com/live/9F7XQPRoPKo?si=mZ14eQZXLgDKt-6C&t=33209

“Mãe, provavelmente vou morrer em breve”, disse Arseniy Turbin, de 16 anos, à sua mãe no dia 8 de outubro. Contou-lhe os ataques dos quais foi alvo da parte de um colega de cela no centro de detenção preventiva. Arseniy foi condenado a 5 anos de prisão numa colónia educativa por ter colocado panfletos anti-Putin nas caixas de correio, alegadamente em nome da legião "Liberdade da Rússia".
meduza.io/feature/2024/10/08/mama-ya-navernoe-skoro-umru

No mesmo dia, o Mediazona contou a história da ucraniana Irina Navalnaya, acusada de ter preparado um ataque terrorista e condenada a 8 anos de prisão. Há dois anos, a rapariga, oriunda de Mariupol, voltou à cidade ocupada para visitar a avó, que chorava e dizia ter saudades dela. Ela foi detida e os propagandistas russos fizeram um filme sobre o caso. Irina avisou a avó: “não vejam este filme, fui espancada na cabeça para dizer o que digo aqui”.
zona.media/article/2024/10/08/navalnaya

A 10 de outubro, a Deutsche Welle noticiou que tem sido confirmada a morte, em cativeiro russo, da jornalista ucraniana Viktoria Roshchyna. A jornalista deveria ter sido trocada por outros prisioneiros, mas o Ministério da Defesa russo informou a sua família que ela tinha morrido a 19 de setembro durante a sua transferência.
www.dw.com/ru/ukrainskaa-zurnalistka-rosina-umerla-v-rossijskom-plenu/a-70461951

Ainda em janeiro, informámos que é possível ajudar os civis ucranianos detidos ilegalmente, pagando a advogados para que instaurem processos penais contra quem decide detê-los.
www.youtube.com/watch?v=HmfLO3Hl8tk

Além disso, podem fazer um donativo para angariar fundos para a compra de centrais eléctricas portáteis para a Ucrânia e para ajudar o regresso das crianças ucranianas roubadas.
antiwarcommittee.info/en/energy-for-life/
www.every.org/orphans-feeding-foundation/f/help-us-return-the-deported

Em 24 de abril, numa resolução do Parlamento Europeu sobre as eleições antidemocráticas na Rússia, os deputados apelaram à concessão de vistos humanitários aos dissidentes russos.
www.europarl.europa.eu/doceo/document/RC-9-2024-0253_EN.html

A 11 de outubro, o Parlamento português aprovou um projeto de lei sobre “vistos humanitários” apresentado pelo partido Iniciativa Liberal. As pessoas perseguidas no seu país de origem ou em fuga de conflitos poderão pedir asilo na embaixada portuguesa no seu país de origem ou num país vizinho.
cnnportugal.iol.pt/il/imigracao/portugal-vai-ter-um-visto-humanitario/20241011/6709347bd34e94b829062929

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