23 novembro, 2024 às 14:30 na Embaixada da Russia (Rua Visconde de Santarém 71, Lisboa) haverá 🙋 86ª Manifestação semanal

Mísseis e drones em vez de prendas para o Ano Novo. O que fazer e o que a oposição russa está a fazer.

6 janeiro, 2024 ⏱ 14:30
Embaixada da Russia, 📍 Rua Visconde de Santarém 69, Lisboa

Mísseis e drones em vez de prendas para o Ano Novo. O que fazer e o que a oposição russa está a fazer.

Está a ver as primeiras notícias deste ano da manifestação semanal em frente à embaixada russa em Lisboa. São 14h30, hoje, dia 6 de janeiro.

Enquanto o resto do mundo se preparava para celebrar o Ano Novo, os civis na Ucrânia morriam sob os ataques do exército russo. Eis apenas alguns títulos da publicação online "Ukrainska Pravda":

"Ataque maciço à Ucrânia custou à Rússia pelo menos 1,27 mil milhões de dólares".

"O ataque de 29 de dezembro é o maior em termos de vítimas civis em Kiev. A cidade vai declarar um dia de luto".

"Jornalistas do canal alemão ZDF foram alvos de fogo num hotel em Kharkiv."

"Em Vyshnevoye, apartamentos de 700 pessoas foram danificados devido ao ataque da Federação Russa."

Como cidadãos russos, exigimos às autoridades russas o seguinte: cessar fogo, retirar as tropas da Ucrânia, restaurar o que foi destruído e extraditar os criminosos de guerra.

Se o governo não cumprir as exigências dos seus cidadãos, os cidadãos mudam de governo. No caso de houver representantes do povo no poder, podem ser usados instrumentos como as eleições, a moção de censura e a destituição. Mas na Rússia o poder representa só a si próprio. O que é que se pode fazer?

Existem três possibilidades: derrota militar, golpe de Estado interno e protesto colectivo. Podemos apoiar várias pessoas que estão neste momento a explorar estas possibilidades todas.

Em março, Putin será reconduzido no cargo de Presidente da Rússia. O Comité Anti-Guerra está a preparar a ação "Meio-dia contra Putin" - no último dia de votação, ao meio-dia em ponto, vamos reunir-nos em fila nas assembleias de voto para mostrar que somos muitos.

O Comité Anti-Guerra está também a promover uma petição que apela ao reconhecimento da ilegitimidade de Putin e à recusa de contactos com as autoridades russas. O link está na descrição:
www.change.org/illegitimate_eng

Expressar a sua posição é importante, mas é preciso fazer mais. A Fundação Anticorrupção lançou a campanha "Rússia sem Putin", que tenta convencer os Russos da necessidade de a se oporem abertamente a Putin.

Mark Feigin, jurista e oposicionista russo, anunciou a preparação de eleições alternativas do Presidente russo. Embora neste tipo de eleições o número de participantes seja limitado, seria também uma forma de mostrar que estamos presentes.

A associação "Comité 2024" apela à denúncia ativa da usurpação de poder pelo regime de Putin, que, nos termos do direito internacional, dá ao povo russo o direito de revoltar-se e de derrubar este regime. Para o efeito, propõe-se a recolha de provas de violações das eleições e o seu registo sob a forma de queixas à Comissão Eleitoral Central.

Quanto maior for o número de pessoas contra o regime, maiores serão as hipóteses de um golpe de Estado ser preparado mesmo no seio da atual elite dirigente russa.

A resistência das forças armadas ucranianas é a melhor maneira de convencer os russos da falta de sentido desta guerra. Por isso, o apoio às forças armadas ucranianas, incluindo às unidades compostas pelos voluntários russos, é um grande abalo para o regime.

Activistas do mundo inteiro podem ajudar a todos a participar no movimento anti-guerra.

No dia 21 de janeiro, vamos apoiar a ação internacional da Fundação Anticorrupção, criada por Alexey Navalny.

Em Lisboa, a ação chama-se "Rússia sem Putin e sem o Putinismo" e terá lugar na Praça dos Restauradores, às 14 horas.

Está a ser preparada igualmente uma ação no Porto. Se não houver uma ação na sua cidade - contate-nos, dir-lhe-emos como fazê-la.

O link para o evento está na descrição. Venha e traga os seus amigos!
www.facebook.com/events/3765824253675650/

6 janeiro, 2024 ⏱ 14:30
Embaixada da Russia, 📍 Rua Visconde de Santarém 69, Lisboa

Mísseis e drones em vez de prendas para o Ano Novo. O que fazer e o que a oposição russa está a fazer.

Está a ver as primeiras notícias deste ano da manifestação semanal em frente à embaixada russa em Lisboa. São 14h30, hoje, dia 6 de janeiro.

Enquanto o resto do mundo se preparava para celebrar o Ano Novo, os civis na Ucrânia morriam sob os ataques do exército russo. Eis apenas alguns títulos da publicação online "Ukrainska Pravda":

"Ataque maciço à Ucrânia custou à Rússia pelo menos 1,27 mil milhões de dólares".

"O ataque de 29 de dezembro é o maior em termos de vítimas civis em Kiev. A cidade vai declarar um dia de luto".

"Jornalistas do canal alemão ZDF foram alvos de fogo num hotel em Kharkiv."

"Em Vyshnevoye, apartamentos de 700 pessoas foram danificados devido ao ataque da Federação Russa."

Como cidadãos russos, exigimos às autoridades russas o seguinte: cessar fogo, retirar as tropas da Ucrânia, restaurar o que foi destruído e extraditar os criminosos de guerra.

Se o governo não cumprir as exigências dos seus cidadãos, os cidadãos mudam de governo. No caso de houver representantes do povo no poder, podem ser usados instrumentos como as eleições, a moção de censura e a destituição. Mas na Rússia o poder representa só a si próprio. O que é que se pode fazer?

Existem três possibilidades: derrota militar, golpe de Estado interno e protesto colectivo. Podemos apoiar várias pessoas que estão neste momento a explorar estas possibilidades todas.

Em março, Putin será reconduzido no cargo de Presidente da Rússia. O Comité Anti-Guerra está a preparar a ação "Meio-dia contra Putin" - no último dia de votação, ao meio-dia em ponto, vamos reunir-nos em fila nas assembleias de voto para mostrar que somos muitos.

O Comité Anti-Guerra está também a promover uma petição que apela ao reconhecimento da ilegitimidade de Putin e à recusa de contactos com as autoridades russas. O link está na descrição:
www.change.org/illegitimate_eng

Expressar a sua posição é importante, mas é preciso fazer mais. A Fundação Anticorrupção lançou a campanha "Rússia sem Putin", que tenta convencer os Russos da necessidade de a se oporem abertamente a Putin.

Mark Feigin, jurista e oposicionista russo, anunciou a preparação de eleições alternativas do Presidente russo. Embora neste tipo de eleições o número de participantes seja limitado, seria também uma forma de mostrar que estamos presentes.

A associação "Comité 2024" apela à denúncia ativa da usurpação de poder pelo regime de Putin, que, nos termos do direito internacional, dá ao povo russo o direito de revoltar-se e de derrubar este regime. Para o efeito, propõe-se a recolha de provas de violações das eleições e o seu registo sob a forma de queixas à Comissão Eleitoral Central.

Quanto maior for o número de pessoas contra o regime, maiores serão as hipóteses de um golpe de Estado ser preparado mesmo no seio da atual elite dirigente russa.

A resistência das forças armadas ucranianas é a melhor maneira de convencer os russos da falta de sentido desta guerra. Por isso, o apoio às forças armadas ucranianas, incluindo às unidades compostas pelos voluntários russos, é um grande abalo para o regime.

Activistas do mundo inteiro podem ajudar a todos a participar no movimento anti-guerra.

No dia 21 de janeiro, vamos apoiar a ação internacional da Fundação Anticorrupção, criada por Alexey Navalny.

Em Lisboa, a ação chama-se "Rússia sem Putin e sem o Putinismo" e terá lugar na Praça dos Restauradores, às 14 horas.

Está a ser preparada igualmente uma ação no Porto. Se não houver uma ação na sua cidade - contate-nos, dir-lhe-emos como fazê-la.

O link para o evento está na descrição. Venha e traga os seus amigos!
www.facebook.com/events/3765824253675650/

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