16 novembro, 2024 às 11:00 na Aterro (Murais do Cais Gás - Arte urbana, Lisboa) haverá 🏃 Corrida de beneficência "Emigration for Action"
Hoje, 23 de setembro, 14h30, estamos, como todos os sábados, em frente da Embaixada da Rússia em Lisboa.
Hoje, 23 de setembro, 14h30, estamos, como todos os sábados, em frente da Embaixada da Rússia em Lisboa.
A Assembleia Geral da ONU declarou o dia 21 de setembro como Dia Internacional da Paz, apelando a 24 horas de não-violência e a um cessar-fogo. Contudo, as decisões da Assembleia Geral da ONU não são vinculativas para os países quando estes não concordam com elas. A Rússia, naquele dia bombardeou massivamente cidades da Ucrânia: Kiev, Kharkiv, Kherson, Cherkassy e outras.
De acordo com a Carta das Nações Unidas, as decisões tomadas pelo Conselho de Segurança da ONU, são vinculativas para todos os países membros da ONU. Conselho de Segurança da ONU inclui 5 membros permanentes e 10 países membros eleito periodicamente entre os países membros da ONU em todos os continentes. Todos os 5 membros permanentes do Conselho de Segurança devem concordar com a decisão, mas se um deles se pronunciar contra, a decisão não pode ser aplicada. Trata-se, de facto, de um direito de veto. A Rússia, os EUA, a Grã-Bretanha, a China e a França têm esse direito.
Em 1991, os chefes dos países da Comunidade dos Estados Independentes, formada após o colapso da URSS, apoiaram a candidatura da Rússia como herdeira do lugar da URSS na ONU, incluindo a sua adesão permanente ao Conselho de Segurança.
Não podiam imaginar quais seriam as consequências desta decisão. Durante os primeiros tempos, a Rússia raramente usou o direito de veto. Mas depois houve guerras na Geórgia, na Síria e na Ucrânia. Na realidade, o direito de veto no Conselho de Segurança da ONU foi utilizado por todos os seus membros permanentes, principalmente quando se tratava da implicação das forças armadas. Contudo, a URSS detém o recorde do número de utilizações do veto e os EUA ocupam o segundo lugar.
Devido à forma como este direito está a ser utilizado, faria sentido reformar a ONU. A França, por exemplo, não utiliza o seu direito de veto desde 1989. Em 2014, a França propûs que os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU renunciassem a este direito quando se trata de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra. Mas a Rússia e os Estados Unidos se opuseram a esta proposta.
A ONU foi criada com o objetivo de manter a paz e, nomeadamente, de monitorizar as ameaças de uso de armas nucleares, para evitar a destruição do nosso planeta. De acordo com a Resolução 377 “Unidos pela Paz”, se o veto de um membro permanente da ONU impedir a ação no caso de ameaça à paz ou de ato de agressão, poderá ser convocada uma sessão extraordinária da Assembleia Geral. Mesmo assim, a Assembleia Geral só poderá recomendar alguma ação como, por exemplo, o facto de fornecer assistência humanitária.
No contexto de tomada de decisão consensual, o direito de veto impede que a maioria tome decisões em detrimento da minoria. No entanto, o consenso só funciona com a boa vontade de todos os participantes. Se um participante abusar do direito de veto, deve saber que existe o risco de expulsão da comunidade para ele.
Por isso, pedimos à todos os paises que apoiem a proposta francesa e proíbam o uso do veto se este direito foi utilizado para encobrir genocídio, crimes contra a humanidade ou agressão militar. A Rússia violou todos os princípios básicos da ONU e deveria ser privada do seu direito de veto.
Inscreva-se, participe às nossos manifestações, às noites de cartas aos prisioneiros políticos, aos discussões sobre política e apoie a sociedade civil! Espreite a lista das actividades e iniciativas no site adrl.pt.
Hoje, 23 de setembro, 14h30, estamos, como todos os sábados, em frente da Embaixada da Rússia em Lisboa.
A Assembleia Geral da ONU declarou o dia 21 de setembro como Dia Internacional da Paz, apelando a 24 horas de não-violência e a um cessar-fogo. Contudo, as decisões da Assembleia Geral da ONU não são vinculativas para os países quando estes não concordam com elas. A Rússia, naquele dia bombardeou massivamente cidades da Ucrânia: Kiev, Kharkiv, Kherson, Cherkassy e outras.
De acordo com a Carta das Nações Unidas, as decisões tomadas pelo Conselho de Segurança da ONU, são vinculativas para todos os países membros da ONU. Conselho de Segurança da ONU inclui 5 membros permanentes e 10 países membros eleito periodicamente entre os países membros da ONU em todos os continentes. Todos os 5 membros permanentes do Conselho de Segurança devem concordar com a decisão, mas se um deles se pronunciar contra, a decisão não pode ser aplicada. Trata-se, de facto, de um direito de veto. A Rússia, os EUA, a Grã-Bretanha, a China e a França têm esse direito.
Em 1991, os chefes dos países da Comunidade dos Estados Independentes, formada após o colapso da URSS, apoiaram a candidatura da Rússia como herdeira do lugar da URSS na ONU, incluindo a sua adesão permanente ao Conselho de Segurança.
Não podiam imaginar quais seriam as consequências desta decisão. Durante os primeiros tempos, a Rússia raramente usou o direito de veto. Mas depois houve guerras na Geórgia, na Síria e na Ucrânia. Na realidade, o direito de veto no Conselho de Segurança da ONU foi utilizado por todos os seus membros permanentes, principalmente quando se tratava da implicação das forças armadas. Contudo, a URSS detém o recorde do número de utilizações do veto e os EUA ocupam o segundo lugar.
Devido à forma como este direito está a ser utilizado, faria sentido reformar a ONU. A França, por exemplo, não utiliza o seu direito de veto desde 1989. Em 2014, a França propûs que os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU renunciassem a este direito quando se trata de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra. Mas a Rússia e os Estados Unidos se opuseram a esta proposta.
A ONU foi criada com o objetivo de manter a paz e, nomeadamente, de monitorizar as ameaças de uso de armas nucleares, para evitar a destruição do nosso planeta. De acordo com a Resolução 377 “Unidos pela Paz”, se o veto de um membro permanente da ONU impedir a ação no caso de ameaça à paz ou de ato de agressão, poderá ser convocada uma sessão extraordinária da Assembleia Geral. Mesmo assim, a Assembleia Geral só poderá recomendar alguma ação como, por exemplo, o facto de fornecer assistência humanitária.
No contexto de tomada de decisão consensual, o direito de veto impede que a maioria tome decisões em detrimento da minoria. No entanto, o consenso só funciona com a boa vontade de todos os participantes. Se um participante abusar do direito de veto, deve saber que existe o risco de expulsão da comunidade para ele.
Por isso, pedimos à todos os paises que apoiem a proposta francesa e proíbam o uso do veto se este direito foi utilizado para encobrir genocídio, crimes contra a humanidade ou agressão militar. A Rússia violou todos os princípios básicos da ONU e deveria ser privada do seu direito de veto.
Inscreva-se, participe às nossos manifestações, às noites de cartas aos prisioneiros políticos, aos discussões sobre política e apoie a sociedade civil! Espreite a lista das actividades e iniciativas no site adrl.pt.